Filmes demais

Olá a todos!!
Estive assistindo vários filmes e resolvi colocar aqui uma lista de ótimos filmes, que todo mundo que tem bom gosto deve assistir. 
Nota: Vou colocar quatro filmes por postagem, é uma lista bem grande!!
Divirtam-se!!!

Sherlock Holmes (Sherlock Holmes, 2009); com Robert Downey Jr., Jude Law, Mark Strong e Rachel McAdams.
O detetive Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) e seu fiel parceiro John Watson (Jude Law) envolvem-se em uma batalha contra o crime na Inglaterra, utilizando suas habilidades físicas e mentais, liderado por Blackwood (Mark Strong), vilão que pretende pertubar a paz e acabar com a ordem no Reino Unido.
Minha opinião: Robert Downey Jr. e Jude Law formam uma dupla fantástica!! (eles são fantásticos!!) O diretor Guy Ritchie transformou Holmes e Watson em lutadores natos, reuniu elementos de dois contos do detetive: O Signo dos Quatro, em que o dr. Watson se apaixona e fica noivo de Mary Morstan. (No filme, isso difere do livro, já que senhorita Morstan vai pedir ajuda de Holmes e acompanha a resolução de seu caso; no filme, Holmes e ela se conhecem num jantar); no mesmo conto, Holmes diz a seguinte frase: "Minha mente rebela-se contra estagnação", que foi mantida no filme. (tem até uma score com este título - My mind rebels at stagnation). E Escândalo na Boêmia, em que "a mulher" Irene Adler aparece. Adorei as cenas em que Holmes usa seu incrível poder de dedução, adorei os diálogos, os cenários, a trilha sonora, o elenco, o humor inteligente que tem nos livros e no filme. Muito bom!!!!!
Opinião de quem entende: Sherlock Holmes, um dos primeiros candidatos a blockbuster a estrear em 2010, é um filme muito gostoso de ser visto. Mas que tem muito pouco - quase nada - a ver com o personagem criado por Arthur Conan Doyle. O Sherlock deste novo filme vem totalmente repaginado, longe do conceito clássico do detetive que resolve seus casos apenas fumando seu cachimbo, e amparado exclusivamente pelo seu forte poder de dedução. Agora, temos um Sherlock que briga, que dá socos e pontapés com total eficiência, de muita ação física, e capaz de escapadas magníficas típicas de um Indiana Jones. Ah, o poder de dedução permanece. Ufa!
Mas se o personagem é tão tão tão distante do original, por que ele - e o filme - se chamam Sherlock Holmes? Por que simplesmente não assumir que é um personagem novo? É uma simples questão financeira. Produzir um filme é caro. Produzir um candidato a blockbuster é mais caro ainda. Talvez, só exista no cinema moderno uma única coisa mais cara que produzir um candidato a blockbuster: divulgar um candidato a blockbuster.
Assim, não é à toa que os grandes estúdios estão sempre à procura de nomes que já tenham, de antemão, alguma forte identificação com o público, para que estes mesmos nomes sejam transformados em filmes. A conta é simples: na hora de pagar uma campanha de marketing, é menos caro divulgar um filme com nome já famoso - Batman, Homem-Aranha, Shrek, Star Wars, etc, etc, etc... Sherlock Holmes - do que começar tudo do zero, divulgando um nome de algum personagem que ainda tenha de ser apresentado ao grande público. É o bom e velho conceito de franquia.
Mas, voltando ao filme propriamente dito, a trama começa mostrando o novo Sherlock (Robert Downey Jr., ótimo como sempre), meio chateado com seu fiel escudeiro Watson (Jude Law, outro grande protagonista). Motivo: Watson está prestes a se casar e a abandonar o mundo das investigações. É neste contexto de despedida que a famosa dupla vai tentar resolver o mistério de Lord Blackwood (Mark Strong, também bastante eficiente como vilão), um poderoso político inglês preso e condenado por assassinato, mas que continua aterrorizando Londres mesmo após o seu enforcamento.
Os fãs de Guy Ritchie podem ficar sossegados: o diretor continua utilizando aqui o mesmo estilo que o consagrou em seus trabalhos anteriores como Snatch - Porcos e Diamantes ou Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes. Ou seja, muita ação, cortes de grande rapidez, enquadramentos diferenciados, ritmo incessante e uma estética bastante influenciada pela narrativa de histórias em quadrinhos. E - claro - sarcasmo, muito sarcasmo. Boa parte dos méritos do filme reside em seus diálogos afiadíssimos e irônicos. Direção de arte e fotografia atuam em conjunto para criar com bastante eficiência uma Londres ao mesmo tempo imponente, majestosa, sombria e assustadora, em tons de preto e azul escuro. Enquanto a trilha de Hans Zimmer busca sair do convencional e se apoia num belo trabalho baseado em cordas (mesmo porque o protagonista se inspira tocando violino). Porém, como vem acontecendo com os blockbusters, trata-se novamente de uma trilha que não dá sequer um minuto de silêncio aos ouvidos da plateia.
O resultado é um entretenimento divertido e muito bem produzido. Escapismo de primeira linha feito sob medida para curtir nas férias, desde que não se exijam coerência e realismo na trama... elementar meu caro leitor. 
Por Celso Sabadin

Retirado de: http://www.cineclick.com.br/criticas/ficha/filme/sherlock-holmes/id/2351
Site Oficial:  http://sherlock-holmes-movie.warnerbros.com/dvd/index.html


O Amor Não Tira Férias (The Holiday, 2006); com Kate Winslet, Cameron Diaz, Jude Law, Jack Black e Rufus Sewell.
Amanda (Cameron Diaz) é uma norte-americana que tem sérios problemas com o sexo oposto, assim como a inglesa Iris (Kate Winslet). Elas trocam de país durante as férias e acabam encontrando a tão sonhada paixão.
Minha opinião: Simplesmente amei este filme!!!!!!!! É tão doce, com um elenco muito bom, trilha sonora emocionante, cenários lindos. Eu choro junto com a Amanda, a Iris, o Graham e o Arthur!! Adoro histórias ambientadas na época do Natal, porque fica mais gostoso, em clima de festa, dá uma emoção!! Bom, é isso, muito bom este filme!
Opinião de quem entende: O Amor Não Tira Férias é um filme que tem alguns dos principais elementos que costumam levar o público feminino aos cinemas: não é somente uma história de amor, mas duas que se desenvolvem paralelamente de uma forma delicada e envolvente, mas irregular. Dirigido por Nancy Meyers (Alguém Tem Que Ceder), é um filme simpático, mas perde pontos pela irregularidade.
A premissa da produção é mostrar duas mulheres completamente diferentes entrando naquele tradicional estado de graça no qual se encontram os apaixonados. Iris (Kate Winslet) é uma jornalista inglesa que escreve sobre casamentos. Nada mais entediante e triste, se você é como esta personagem, que conhece como poucos as paixões platônicas. Nutrindo há três anos um amor não correspondido por um colega de trabalho (Rufus Sewell), ela vive sozinha num chalé que fica a 40 minutos de Londres. Já Amanda (Cameron Diaz) é uma bem-sucedida produtora de trailers que vive numa mansão em Los Angeles. Incapaz de chorar, ela acaba de romper com seu namorado (Edward Burns). Os destinos das duas se cruzam por meio de serviço pela internet que junta pessoas interessadas em passar um tempo em outro lugar. Na época do Natal, Amanda viaja à Inglaterra e se hospeda na casa de Iris, que viaja aos EUA para ficar na casa da produtora. Elas nunca se viram, mas têm suas vidas cruzadas nessa experiência. Enquanto a norte-americana apaixona-se por Graham (Jude Law), irmão de Iris, a inglesa desenvolve uma belíssima amizade com o roteirista Arthur Abbott (Eli Wallach) e conhece o compositor de trilhas sonoras Miles (Jack Black).
O Amor Não Tira Férias parece dois filmes não somente por apresentar duas histórias paralelas, mas por elas serem desenvolvidas com tanta disparidade. Enquanto que a história protagonizada por Amanda é repleta de situações esperadas e clichês do gênero. Cameron Diaz e Jude Law vivem uma história de amor tão previsível e sem graça que eles cumprem a única função de serem belos na tela. São como aquele belo enfeite da árvore de Natal que não tem história ou significado nenhum, está ali apenas para tornar tudo mais bonito, mas não cumpre uma função indispensável no conjunto, sabe? Agora, a história de Iris é tão charmosa como um filme da década de 30. Talvez seja pelo fato de Kate Winslet ter construído uma personagem que logo cria empatia junto ao público, especialmente entre as mulheres que sabem como é difícil e incontrolável nutrir uma paixão não correspondida. Iris é como aquela sua colega de trabalho ou sua vizinha: você sabe que há muitas mulheres como ela. Sua amizade com Arthur Abbott é cercada de magia e essa é a maior paixão que ela encontra em sua estadia nos EUA: o roteirista cria na inglesa o hábito de ver filmes, especialmente os antigos, e é nas fortes mulheres dessas produções que ela encontra forças nela mesma para dar um basta em algumas situações desagradáveis. Enquanto Amanda vive no superficial mundo dos trailers e, workaholic, não consegue sair deles mesmo estando em férias, Iris mergulha no fascinante e glamuroso mundo do cinema antigo, conduzida pela mão por um personagem que conhece como poucos esse universo. Também merece destaque o trabalho de Jack Black. Conhecido por sua faceta de comediante, sempre exagerado, aqui ele consegue se controlar, compondo um personagem adorável e, acredite, charmoso.
O filme, portanto, vale por somente uma das histórias. Se pudéssemos escolher qual ver, certamente aconteceria uma unanimidade. No entanto, é preciso pensar que é de um filme e falta unidade. O elo de ligação entre as duas personagens principais é frágil e essa disparidade entre as duas faz com que a produção perca pontos. Mas, para os que apreciam uma comédia romântica, não há dúvidas que Nancy Meyers sabe o que faz. Talvez ela tenha fica um pouco perdida neste trabalho, mas O Amor Não Tira Férias ainda vale a pena.
Por Angélica Bito

Retirado de: http://www.cineclick.com.br/criticas/ficha/filme/o-amor-nao-tira-ferias/id/1434


Simplesmente Amor (Love Actually, 2003); com Hugh Grant, Laura Linney, Liam Neeson, Emma Thompson, Billy Bob Thornton, Rodrigo Santoro, Denise Richards, Alan Rickman, Elisha Cuthbert, Keira Knightley, Colin Firth.
O novo Primeiro-Ministro inglês (Hugh Grant) se apaixona por uma de suas funcionárias (Martine McCutcheon). Um escritor (Colin Firth) se refugia no sul da França para curar seu coração e acaba encontrando o amor. A mulher muito bem casada (Emma Thompson) suspeita que seu marido (Alan Rickman) a está traindo. A recém-casada (Keira Knightley) suspeita dos sentimentos do melhor amigo do marido (Andrew Lincoln) por ele. Um menino (Thomas Sangster) deseja chamar a atenção da garota mais inatingível da escola. Um viúvo (Liam Neeson) tenta se relacionar com o enteado (Thomas Sangster) que mal conhece. A americana (Laura Linney) há muito tempo espera uma chance de sair com o colega de trabalho (Rodrigo Santoro) por quem é perdida e silenciosamente apaixonada. O astro do rock (Bill Nighy), em fim de carreira, tenta um retorno ao palco de um jeito bem descompromissado. E, assim, o amor vai transformando a vida de todos os personagens dessa comédia romântica em um caos total. São vidas e amores de londrinos que colidem e se misturam.
Minha opinião: Adivinhem: amei este filme também! Volto à questão do elenco, da trilha sonora, da história, o fato de todos os personagens se cruzarem de alguma forma, as cenas cômicas. O filme mostra que o amor não tem razão, ou lugar pra acontecer, acontece para quem for, onde for, como for e nãotem definição: como definir este sentimento tão complexo e, ao mesmo tempo, simples? Tão maravilhoso e que, pode machucar? Este é meu tema preferido.
Opinião de quem entende: Existem filmes que a gente pode recomendar para todos os públicos, sem medo de errar. Para quem gosta de produções comerciais, para quem prefere alguma coisa mais inteligente, para homens, mulheres, jovens, velhos. São poucos os filmes assim, mas eles existem. E um deles é o delicioso Simplesmente Amor, mistura de drama, comédia e romance da excelente produtora britânica Working Title, a mesma dos deliciosos O Diário de Bridget Jones, Um Grande Garoto, Um Lugar Chamado Notting Hill e outras preciosidades que espelham a vida urbana da Inglaterra.
Depois de escrever os ótimos roteiros de O Diário de Bridget Jones, Um Lugar Chamado Notting Hill e Quatro Casamentos e um Funeral, entre outros, Richard Curtis decidiu estrear na direção no ousado projeto de Simplesmente Amor. Ousado porque o filme apresenta nada menos que 19 personagens - sem que nenhum deles seja exatamente o principal, nem exatamente o coadjuvante - em pequenas tramas que se esbarram e se tangenciam com sutileza britânica durante duas horas e 12 minutos de projeção. Nada modesto para um filme de estréia. Entre todas as histórias e personagens, somente um ponto em comum: o amor. De todos os tipos. Fraternal, passional, platônico, lacônico, sensual, físico, químico, biológico... São duas horas e 12 minutos de momentos que já podem ser considerados antológicos do romance cinematográfico.
Um viúvo supera a dor da morte de sua esposa ajudando o pequeno enteado a resolver seu problema de amor com uma menina do colégio. Uma mulher tem em sua cama, finalmente, a grande paixão de sua vida, mas se vê numa encruzilhada quando seu próprio irmão pede sua ajuda. Um homem decide que não existem barreiras lingüísticas para o amor e resolve conquistar sua amada, nem que para isso ele precise aprender um estranho idioma chamado... português. Um executivo casado é assediado pela própria secretária. E até o poderoso primeiro ministro da Inglaterra se vê em maus lençóis quando se apaixona por uma assistente que - por sua vez - será assediada por ninguém menos que o Presidente dos Estados Unidos. É, o amor é um vírus que não faz distinção de sexo, raça, idade ou classe social. São tantas as situações criadas pelo filme que descrevê-las seria - além de aborrecido - inútil. Simplesmente Amor é um filme para ser visto, e não lido. Mas visto com o coração aberto, e sensibilidade à flor da pele. É um filme terno, emotivo e emocionante, divertido e absolutamente apaixonante, na medida em que trabalha com situações simples do dia-a-dia de todos nós, mas que envolvem, ao mesmo tempo, a nossa mais complexa matéria prima: as emoções. Um filme sem um policial, sem um tiro, sem uma perseguição de automóveis, sem efeitos especiais e com muita paixão. Além de um elenco extraordinário que inclui Hugh Grant fazendo seu inesquecível papel de Hugh Grant, uma maravilhosa Emma Thompson, e até o nosso Rodrigo Santoro - extremamente fotogênico e bastante eficiente - agora sem as suas falas cortadas. Uma delícia (o filme...).
Por Celso Sabadin

Retirado de: http://www.cineclick.com.br/criticas/ficha/filme/simplesmente-amor/id/785


Shakespeare Apaixonado (Shakespeare In Love, 1998); com Joseph Fiennes, Gwyneth Paltrow, Geoffrey Rush, Judi Dench, Simon Callow, Ben Affleck, Rupert Everett, Colin Firth.
Tudo começa quando o jovem Will Shakespeare (Joseph Fiennes) depara-se com uma provação: o bloqueio da criatividade. Não importa o quanto tente, ele não consegue buscar entusiasmo para escrever uma nova peça teatral. Mas, então, num momento extraordinário em que a vida imita a arte, ele apaixona-se por Lady Viola (Gwyneth Paltrow), uma mulher que o faz viver sua própria aventura de amor.
Minha opinião: Adorei este filme, é bem romântico, o elenco é muito bom e, acima de tudo: fala sobre um de meus escritores preferidos: William Shakespeare. Algo que me chamou atenção na época do escritor, é que as mulheres não podiam atuar e, se fossem ao teatro, deveriam usar máscaras, todas as apresentações eram escritas e encenadas especialmente para a Rainha Elizabeth, e William quase foi enforcado por ela! É uma bela história de amor entre Lady Viola e Will!!!!











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