Se tem algo que admiro nas pessoas é o riso e o perfume. Costumo observar as mãos e ombros também. São detalhes que me fazem enxergar motivos para estar ao lado da pessoa. Vejo inocência nesses detalhes, e posso imaginar uma história em cada perfume que sinto. Falo demais. Às vezes não faz sentido. Um amigo meu me disse que via uma sensibilidade poética em mim. Sempre estou com meu caderno e caneta na mão. Até uma tarde ensolarada, uma xícara de café, um livro, trazem uma inspiração e tanto. Quem quiser, faz até música.
Um lugarzinho no meio do nada
Lá, na escola, perto do laboratório, há uma mesinha comum, mas muito aconchegante. Já fiquei lá uma vez, uma única vez. Não sei se ainda ficarei. Fiquei com uma turma, que agora a ocupa completamente. A mesa não é minha, eu gosto daquele lugarzinho no meio do nada, mas não é meu, nem tenho tempo pra ficar lá. Não tenho tempo pra ficar com uma turma, não mais. Antes, eu achava ótima a ideia, agora, não. Tanto porque não tenho turma nenhuma.
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