Não Tem Como Negar

As coisas boas da vida dão saudades, até as coisas ruins, se prestar bem atenção, ajudam a crescer e se tornam motivo de boas risadas. Mas, quero falar aqui de coisas boas. Estou com muita saudade. Saudade do "Ano que vem". Saudade do "Feliz Natal!". Saudade de ouvir um "Oi, amiga!!" - ou ainda um "Amigas são pra isso". Saudade da casa amarela. Saudade do livro de contos de fada. Saudade da sessão da tarde. Saudade do leite quente com café. Saudade de perfumes marcantes e deliciosos. Saudade da soneca à tarde. Saudade das visitas, que de vez em quando apareciam. Saudade da diversão e felicidade. Saudade da praia e da piscina. Saudade das férias, que sempre vem, mas demoram. Saudade de risada boa. Saudade de pessoas maravilhosas. Saudade de abraço, beijo. Saudade de "Eu te amo". Saudade de "Conte comigo". Saudade da verdade. Saudade da arte. Saudade de amizade. Saudade da boneca, que agora já nem está mais aqui. Saudade do pas

Somos condenados a amar Poeticamente a vida porque Mesmo que doa, que a gente sofra Ela é bela e vale a pena ser vivida Mesmo com toda a lama A gente vai levando essa vida Que é bela e digna de ser vivida E é belo quem vive a vida com alegria Porque, apesar de tudo, a vida é bela Basta olhar, e perceber, que o céu ainda está lá Que a gente ainda está aqui e que o mundo não acabou Ainda tem você, tem eu, tem nós, tem eles Quer razão melhor para amar a vida que é bela e vale a pena ser vivida? (Poema baseado numa frase de Roberto Benigni, ator e cineasta italiano. Karen M. Baroni)

A tribo Jellicle se reúne uma vez por ano para decidir, com seu líder, o Velho Deuteronomy, quem renascerá para uma Vida Jellicle diferente. Grizabella, a Gata Bela, decidiu explorar o mundo dos humanos, mas sofreu muito e voltou, mas seus companheiros não quiseram mais tê-la no grupo, pois quem abandona os Jellicles, não pode mais voltar. Com músicas encantadoras, figurinos maravilhosos, elenco fantástico, um cenário lindo e um final surpreendente, CATS é um musical maravilhoso e, não à toa, um sucesso, que fala acima de tudo, sobre aceitação. Do mestre dos musicais Andrew Lloyd Webber, baseado no livro de poemas de T.S Eliot, The Old Possum’s Book of Practical Cats.

Sejamos ensolarados, não quero mais saber de chuva, ou raios, e trovões - embora o humor e o amor sejam sujeitos à isso - nem de fim, ou de começo, quero saber de continuidade, não importa o quanto dure, nem que fatos continuarão, só que continue. Se não houver continuidade, não haverá fim, e sem começo, não há continuidade, e para que haja um começo, tem que haver um sol. Tudo se relaciona, talvez nada disso faça sentido, mas pode ser assim! O tempo é confuso, mas sabe das coisas, assim como o sol. Então, sejamos ensolarados e contínuos, para que o tempo não nos permita terminar!

Sempre dou dicas de filmes, músicas, etc... Dessa vez, a dica é o filme "Shakespeare Apaixonado". É maravilhoso!!! Will Shakespeare (Joseph Fiennes) está num bloqueio criativo, até que conhece a bela lady Viola De Lesseps (Gwyneth Paltrow), jovem que ama a poesia e sonha atuar, o que era proibido no final século XVI, e se veste de homem para ter sua chance. Enquanto a peça Romeo and Juliet é ensaiada, a paixão entre os dois aumenta. Mas, o casamento arranjado pela família de Viola com Lorde Wessex (Colin Firth) atrapalha o romance dos dois.

Num mundo complicado O quanto ela ajuda! Pois mexe com as emoções Dá inspiração, é inspiração; Acalma os corações É o bálsamo da vida, É um mundo diferente É uma coisa maravilhosa feita pela gente Onde só há gente falsa, Nela podemos confiar É como se fosse um cofre, Até segredos pode guardar Para concluir, à propósito, Esses versos que alinhei, Posso dizer que, na escrita, Me encontrei (Poema escrito para o Concurso de Poesia de escolas, com o tema "O poder da escrita". - Karen M. Baroni)

Não há nada mais justo do que a terra: Também não há nada que chegue mais perto em existência Uma visão tão tocante em sua majestade Esta Cidade agora dorme, se alegrando com sua decência A beleza da manhã, silenciosa, vazia Barcos, torres, cúpulas, teatros e templos estão Abertos para as ruas e para as avenidas Toda brilhante e cintilante no céu cheio de fumaça Nunca o Sol dormiu tão lindamente Em seu primeiro esplendor, vales, rochas ou montanhas; Nunca eu, sonhei tão profundamente! (Tradução livre do poema de William Wordsworth "Composed Upon the Westminster Bridge - Karen M. Baroni)

"....Com o tempo, foi dando uma coisa em meu peito Um aperto difícil da gente explicar Saudade, não sei bem do que Tristeza, não sei bem porque Vontade, até sem querer de chorar...."

Uma canção, uma obra-prima, uma história Uma oração, uma elegia, algo na memória Não é fácil esquecer uma palavra de amor Qual é a sua cor?  Sinfonia  É difícil esquecer  Eu queria  Por meio disto dizer  Sinfonia  Uma música em teu coração  Elegia  Bem na palma da tua mão Quem diria, o amor faz história A poesia, o amor na memória Não é difícil se terminar o que se começou Mas o que ficou?  Sinfonia  Uma história de amor  Uma melodia  Bem forte te faz cantar  Sinfonia  Uma luz na escuridão  Eu queria  Abrir qualquer prisão (Karen M. Baroni)

Vamos agora cantar O canto mais bonito A felicidade e a esperança O que é cantar? O que é uma música? O que é sonhar? O que a gente busca?  Uma canção, um coração para amar  Acordes e versos, rimas e sons para cantar  Sinfonias, elegias, melodias para contar  E assim, a música vai nascendo  Com a inspiração de ir vivendo  Na primavera que o canto traz Cantemos todos juntos O que acreditamos E o mundo inteiro vai cantar também O amor, a paz, a esperança Cantar a beleza que não temos Cantar o sonho que nunca acabou E que nunca acabará (Karen M. Baroni)

Tudo isso que eu sinto é real E não é a mesma coisa sem você Com você eu me sinto tão bem Tudo fica tão claro É tão bom O meu olhar não encontra o teu E eu sinto tua falta Por que? Eu quero tanto abrir os teus olhos, porque eu preciso olhá-los, e que você olhe os meus  Por favor, abra os olhos por mim (4x) O significado de todos esses anos Vem a cabeça Onde quer que eu vá ("Open your Eyes" - Snowpatrol - Karen M. baroni)

My heart, my eyes, my love Sometimes is not the way it feels But our song can be evergreen For something good I'd must have done And said 'Cause together we'd have been Certainly it will be so good Let's dream with a land that's always sunny We'll find the hapiness Always, always, always shining (Sempre - Karen M. Baroni)

Today is the day of freedom Today is the day of peace Today is the day of victory The day of love My friend, let's make a song of joy With rhythm, lyrics and music Let's use this world for inspiration  So, never let me sleep  Before I finish it  And finally, we will can smile  So, please, don't go away, help me make a song of joy We need a little hapiness We need a little smile For a little life, we'll make a song of joy And will never sing out of tune Let's use our lives for inspiration  (Canção de Alegria - Inspirado na "Ode à Alegria", de Beethoven - Karen M. Baroni)

Eu tento entender Por que o tempo é tão curto E o inverno é tão longo Eu tento viver Mas a distância é longa E a paciência é curta  Eu tento, invento, penso  Mas é como se tudo isso fosse em vão  Eu vejo, tento, penso Às vezes Parece que a aparência não engana Que o que engana é o coração Às vezes Parece desatenção Ou pura concentração (Karen M. Baroni)

Quando a gente ama de verdade, dá uma vontade de fazer canção Quando a gente ta sozinho, falta um pedacinho do bom coração   Quando a gente olha pro tempo que passou   Quando a gente vê o que errou Quando a gente fala tanta coisa falha, que não quis dizer Quando a gente percebe, renegue, negue que não foi assim    Quando a gente olha pro tempo que passou    Quando a gente vê o que errou (Karen M. Baroni)

Dentro de um mundo tão "vazio" A gente tem tempo de pensar Está tudo por um triz O mais importante é tentar  E o dinheiro está caindo do céu  Todos só fazem o bem  Não há nada o que temer  Vergonha na cara todo mundo tem Devagar é possível vencer O que vale é a beleza interior O destino é a gente que faz Só paz e amor (Karen M. Baroni)

Lá, na escola, perto do laboratório, há uma mesinha comum, mas muito aconchegante. Já fiquei lá uma vez, uma única vez. Não sei se ainda ficarei. Fiquei com uma turma, que agora a ocupa completamente. A mesa não é minha, eu gosto daquele lugarzinho no meio do  nada, mas não é meu, nem tenho tempo pra ficar lá. Não tenho tempo pra ficar com uma turma, não mais. Antes, eu achava ótima a ideia, agora, não. Tanto porque não tenho turma nenhuma.